sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pimenta na língua dos outros é refresco....

Mais uma da edição "Pimenta na língua dos outros é refresco, se liga aí nesse mocotó. Absolutamente um cinco estrelas.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A idiotice tem uma cara: "revolucionários" da USP.


Olhem eles aí... O que será que estão votando, se a maconha deve ser comida ou fumada? Fala sério.

Universiotários: Cuidado o próximo pode ser você.



Desde a semana passada venho acompanhando a invasão dos alunos ao departamento de filosofia e letras da USP ( Universidade de São Paulo ) . A principal alegação ao motivo da invasão é que a polícia militar do estado de São Paulo está agindo com veemência nas abordagens no campus da Universidade,dessa feita, constragendo os alunos que, segundo eles não fazem nada de errado para que essas abordagens aconteçam.

Outra alegação também é a de que o reitor tem feito restrições a esses alunos e o clima na Universidade não estavam muito legal. Enfim, o departamento foi invadido, dezenas de " estudantes" tomaram conta das instalações do local. Beleza, tudo muito bom , tudo muito bem, mas verdadeiramente os motivos da invasão não é esse, na real seria a "proibição" de se fumar maconha no campus. Opa, menininhos de prédio, o uso da canabis sativa é proibido em todo território nacional, milhares de pessoas são presas diariamente em todo o país por causa disso. Então quer dizer que só por que você leu Kant, Aristóteles, Paltão e etc, ( verdadeiros revolucionários ) você tem o diretito de se sentir esquivado da lei... Nos poupem.

Essa invasão é ridícula, não preciso nem me extender muito nisso, mas o que eu queria chamar atencão era para duas situações: 1º) Isso não é fruto de mera revolta de alunos babacas de uma Universidade isolada. 2º) Queria comentar a declaração de um estudante cujas palavras passaram hoje no Jornal Nacional.

O primeiro comentário é que essa invasão, para mim , não é um caso isolado, como assim escritor? Explico. O que aconteceu em São Paulo, esta semana, vem acontecendo diariamente nas escolas em todo o Brasil: A perda da representação social. O que é isso? As pessoas, mais especificamente falando do alunado, não está entendo o paael social que o aluno representa. Na maioria das escolas não existe mais hierarquia, os discentes não entendem que mesmo com a 'igualdade' que a suposta democracia brasileira prega existe uma finalidade em se ter essa hierarquia: A de sempre se passar um conhecimento.

Além disso, o papel do professor está minimizado , pelo menos para os alunos, diante de tanta ' informação" que as novas tecnologias nos passma na atualidade.

Isso é bom? Pode ser. Porém,tem um detalhe importantíssimo que eles não percebem: é que quem vai fazer filtrar essa quantidade de informações da internet é o professor, está aí mais uma utilidade para nós nesses tempos pós- modernnos, se é que isso existe.

E para terminar essa postagem queria comentar, e fechar com chave de ouro o papelão dos universiotários da USP, a declaração de um estudante. A repórter perguntou: Por que vocês não vão para a delegacia ( nesse momento os "alunos" já estavam na frente da delegacia prestando depoimento) " Ah não, aqui a gente pode fumar nosso cigarrinho... É cada uma.

domingo, 6 de novembro de 2011

Não falei...


Lá vem mais uma Fliporto...Para quem não conhece ( se é que alguém não conhece ) é a festa literária de porto de galinhas, é isso? Acho que é. Bem, para resumir já é o sétimo ano dessa festa que, mais uma vez, será realizada em Olinda, na praça do Carmo , no período de 11 a 15 de Novembro. As festas literárias em Pernambuco são engraçadas... Porque falo isso? A impressão que tenho é que se todos gostassem ( realmente ) de Literatura ali o mundo com certeza estaria salvo. Esse comentário também se estende a Bienal do livro. Na verdade, acho que tanto uma quanto outra são "mercadões" para tentar vender livros , lançá-los e/ou uma oportunidade para escritores de renome falar sempre do mais do mesmo. Lanço aqui uma pergunta, quem assiste a uma palestra, tanto na Fliporto quanto na Bienal saiu de lá entendendo um pouco de Literatura? Pode ser.

Acho que essa dificuldade de sair de um ambiente literário sem entender de Literatura é devido a falta de discussão literária nesses lugares, a conversa hoje gira em torno dos autores e não de livros, de mercado e não de técnicas de escrita do livro lançado em questão. Sabe-se mais da vida íntima do escritor do que da personagem, não que seja desinteressante falar do autor , mas no mundo em que vivemos, cuja imagem visual está reinando perante a "imagem imaginária" não (tentar) desvendar os mistérios de um livro para uma população- ainda - leiga , tanto literariamente quanto em criticidade me parece uma heresia.

Enfim, não me ache descrente ou contra a atividade literária organizada, nada disso , porém acho que ao invés de mercadão essas feiras deveriam ser incentivos à leitura. Quem sabe se houvesse essa mudança de foco a Literatura não poderia ser realmente uma arte de um povo, e não de um grupo restrito como é hoje.

Qual o problema?


Qual o problema em escrever de maneira correta na internet? Essa pergunta soa em meus ouvidos há tempos. Converso com meus amigos na internet e sempre me pergunto porque às vezes a novidade soa estranha para nós ( para mim ). Escrever e ler hoje com nas redes sociais se tornou um desafio incrível de criptografia. Parece que se a pessoa escrever um "você" com todas as letras e acento é motivo para se excluir esta pessoa para sempre do hall de amigos cibernéticos. Tá, beleza ( ou blz como queiram )tudo muito bom, tudo muito bem , mas vamos falar sério: Até concordo que as simplificações na linguagem facilitam a comunicação on line, porém um fato está me chamando a atenção nas provas e aulas de Produção de textos: A trasnferência da forma de se escrever na internet para outras situações cotidianas. A internet é um meio a sala de aula é outro, é preciso se entender que se escreve de diferentes maneiras em diferentes situações. É como se você trocasse de roupa para várias situações diárias, ir ao cinema, à praia, comprar pão, etc. Mas será que esse uso dominarar ou poderá mudar a forma de se escrever. Quem sabe? No entanto , agora é preciso se pensar neste fato: O mouse ajuda , mas o lápis ainda reina na linguagem.

Mudança de foco

Maizunocaos é uma experiência, a priori, acadêmica. Foi ( é ) uma resolução de vontades que esse que vos digita tomou quando estava iniciando sua estrada\estada na vida universitária, tentando na medida do possível criar textos literários e divulga-los nessa teia de relacionamentos que é a internet. Deram frutos consideráveis as publicações, tais como, ser citados em várias oportunidades em congressos de literatura, aulas e sites relacionados ao assunto. Entretanto, assim como as paixões " reais" se vem e vão, as paixões acadêmicas ou profissionais também. Não que me esquivarei do grande ato que é falar de Literatura, isso nunca, mas a partir de agora o " Maizunocaos" dividirá com outras paixões que descobrir nesta minha curta, porém, deliciosa carreira de educador... é isso mesmo deliciosa.
Além da literatura comentarei meus " causos" de professor e falarei também sobre a reflexão que tenho a respeito da língua portuguesa e da maneira que tratam ela nos dias de hoje. Gostaria que participassem todos aqueles que participaram do "Maizunocaos" quando ele era, como dito, sentimentos gráficos, e também novos amigos que fiz nessa infante vida profissional no campo das letras,
Portanto, mãos à obra e CARPE DIEM.